A injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI) é uma técnica que foi desenvolvida como alternativa à técnica fertilização in vitro (FIV) clássica, na qual os óvulos e os espermatozoides são posicionados em uma placa de cultivo e armazenados em incubadora a fim de que haja a fecundação e o desenvolvimento de embriões.
A ICSI é uma das etapas da FIV. Consiste na injeção do espermatozoide diretamente dentro do óvulo com o uso de microscopia. Para realizar o procedimento, o embriologista utiliza um aparelho denominado de micromanipulador, o qual possibilita manipular óvulos e gametas através de um microscópio.
O método de ICSI é indicado para:
As etapas de FIV não sofrem alterações quando é utilizada a ICSI. A paciente é submetida à estimulação ovariana e punção dos óvulos, e o homem à coleta do sêmen na clínica. Para a manipulação dos gametas, é usada a técnica de ICSI, em que os espermatozoides são injetados, um a um, nos óvulos com o auxílio do microscópio. Este método possibilita a fertilização nos casos em que o espermatozoide não conseguiria de forma natural fertilizar o óvulo. Mesmo nos casos em que exista uma quantidade mínima de espermatozoides disponível, o embriologista é capaz de selecionar o melhor espermatozoide e diretamente inseri-lo dentro do óvulo. Altas taxas de sucessos são alcançadas através desse procedimento, de forma que revolucionou os tratamentos de infertilidade masculina.
Os passos seguintes também são os mesmos da técnica de FIV clássica. Em 18 a 20 horas, o embriologista irá verificar a fertilização e, nos dias seguintes, será verificado o desenvolvimento embrionário. Os embriões viáveis serão criopreservados e transferidos ao útero da mulher em ciclo posterior.
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