As DST’s (Doenças Sexualmente Transmissíveis), atualmente chamadas de IST’s (Infecções Sexualmente Transmissíveis), são transmitidas quando o portador infectado transfere para o receptor por meio de fluidos e/ou sangue. Pode ocorrer pelo sexo (anal, vaginal ou oral) sem o uso de preservativos, por transfusões de sangue, compartilhando seringas (drogas injetáveis) ou agulhas (tatuagem).
Essas doenças podem apresentar sintomas como verrugas, corrimentos, coceiras, feridas ou bolhas. Mas muitas vezes são assintomáticas, que dificulta a descoberta e possibilita uma maior evolução da doença.
Normalmente os mais atingidos são jovens na idade reprodutiva, que podem ter inflamações internas em suas genitais, causando a infertilidade de homens e mulheres. A Clamídia e Gonorréia, por exemplo, interferem na normalidade do útero e das tubas uterinas e segundo a American Social Health Associated, 15% da mulheres que têm dificuldade de engravidar têm alguma DST não tratada.
Além da incapacidade de gerar filhos, outras complicações por falta de tratamento podem ocorrer, como o câncer e o óbito do paciente.
Já na gravidez, as DST’s atingem o desenvolvimento do feto, existindo a possibilidade de complicações durante a gestação e no parto. A Sífilis e a AIDS, caso não identificadas e tratadas, podem ser transmitidas para a criança na gravidez, no parto e durante o aleitamento. Sendo a última, apenas em portadores do vírus HIV.
O caminho é conscientização, prevenção e tratamento dessas doenças, que muitas vezes têm cura e são fornecidas gratuitamente pelo SUS. O mais importante dessas terapias é a melhora da qualidade de vida dos pacientes e a quebra do ciclo de transmissão.
Lembre-se de visitar seu médico de confiança com frequência, relatar quaisquer alterações em seu organismo e que o uso da camisinha é imprescindível para garantir sua saúde e preservar a fertilidade.
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