Muitas mulheres e homens sofrem com a infertilidade nos dias de hoje. Grande parte dos casais recorre a tratamentos, enquanto outros ainda têm dúvidas se esses tratamentos são realmente seguros quanto às possibilidades de ter um filho saudável. Uma boa saída para quem está passando por esse momento é realizar o procedimento de fertilização in vitro (FIV) com o diagnóstico genético embrionário.
No diagnóstico genético embrionário, é possível realizar o Teste Genético Pré-Implantacional para Aneuploidias (PGT-a) a fim de detectar alterações cromossômicas ou alterações parciais nos embriões e/ou o Teste Genético Pré-Implantacional para Doenças Monogênicas (PGT-m), o qual pode identificar nos embriões doenças monogênicas familiares previamente detectadas.
A seguir, vamos mostrar como o diagnóstico genético é utilizado na fertilização in vitro (FIV) e como ele torna o processo mais seguro. Acompanhe.
O exame é realizado logo após a fertilização do óvulo pelo espermatozoide em laboratório, quando o embrião está em fase de desenvolvimento. Quando o embrião chega ao estágio de blastocisto, quinto ou sexto dia do desenvolvimento (D5/D6), é realizada a biópsia embrionária, que consiste na retirada de 6 a 10 células do trofectoderma (dará origem à placenta) do embrião.
Essas células são enviadas para a análise em laboratório de genética especializado, e o embrião biopsiado permanece criopreservado na clínica de reprodução assistida. Após o recebimento do laudo do diagnóstico genético, o embrião saudável estará disponível, então inicia-se o preparo endometrial para a transferência embrionária.
É possível realizar o PGT-a para detecção de alterações cromossômicas compatíveis com a vida, como o caso da trissomia do cromossomo 21 (síndrome de Down); alterações nas quais a criança pode nascer e vem a óbito em pouco tempo, como a trissomia do cromossomo 13 (síndrome de Patau); e alterações que levam ao aborto.
Embora o PGT-a possa ser utilizado por qualquer casal, as principais indicações são: mulheres acima de 38 anos, mulheres com falhas de implantação, mulheres com abortos de repetição, gravidez anterior com alteração cromossômica e homens com alterações graves no sêmen.
Já no caso do exame PGT-m, é possível identificar nos embriões doenças genéticas familiares identificadas previamente, como a hemofilia, fibrose cística, distrofias musculares, entre outras. É possível identificar mais de 300 doenças genéticas com este teste.
O PGT-m é indicado para aqueles casais que já sabem que possuem uma doença monogênica ou possuem alguém na família que tenha manifestado. Dessa forma, o indivíduo que têm a alteração gênica realiza o exame genético a fim de identificar a exata mutação gênica e assim disponibilizar a análise para o embrião.
Ao realizar a FIV combinada com o PGT-a, as chances de abortamento e falhas de implantação diminuem consideravelmente, já que, em muitos casos, essas situações são associadas a falhas genéticas do embrião.
As chances de um embrião ter uma anomalia cromossômica crescem de acordo principalmente com a idade da mãe. Uma mulher abaixo dos 35 anos possui 50% de chances de ter um embrião com alteração cromossômica, enquanto uma mulher acima de 40 anos possui chances superiores a 80% de ter um embrião alterado.
Agora que você viu como o diagnóstico genético embrionário funciona, pode encontrar uma nova saída para auxiliar você e seu parceiro em sua tentativa de engravidar. Marque uma consulta com seu médico e converse a respeito do assunto e, em seguida, decidam se essa opção é recomendada para o seu caso.
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