Fertilidade – Um Projeto de Vida: entenda motivos que impedem casal de ter filhos

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O Fantástico, no programa desse domingo (26/08/2018), encerrou a série de reportagens sobre fertilidade. O objetivo das reportagens foi oferecer informações relevantes à reprodução assistida e técnicas relacionadas, mostrando algumas possibilidades à casais que estão com dificuldades de engravidar.

Nessa última reportagem, o assunto abordado foi a doação de óvulos, espermatozoides e embriões, técnica importante dentro do contexto da reprodução assistida que proporciona a diversos casais a possibilidade da maternidade/paternidade.

Neste texto, você verá os pontos mais importantes abordados na reportagem!

Quais são os limites da reprodução assistida?

Um projeto de vida muitas vezes exige força e paciência para recomeçar. Quando o tratamento convencional não tem sucesso, ainda existem vários caminhos possíveis para formar uma família, como a doação de óvulos, espermatozoides e embriões, que pode ser utilizada em determinados casos de infertilidade.

Doação de óvulos

No Brasil, apenas em 2017, com a Resolução n. 2168, o Conselho Federal de Medicina (CFM) liberou a doação voluntária de óvulos (também conhecida como ovodoação), portanto ainda não existem bancos de gametas femininos em nosso País, fazendo com que as mulheres busquem esse recurso em outros países.

A única forma de doar óvulos no Brasil até 2017 era por doação compartilhada (que também pode ser utilizada hoje), em que doadora e receptora, ambas com dificuldades de reprodução, compartilhavam tanto do material biológico quanto dos custos financeiros da fertilização in vitro (FIV).

Hoje, embora a doação seja permitida no Brasil, ainda não é fácil consegui-la. A espera é longa, justamente por ainda não haver bancos de óvulos.

As chances de sucesso de uma gravidez em FIV utilizando óvulos de uma mulher de 43 anos, por exemplo, são de cerca de 15%. Como os gametas femininos doados são de mulheres mais jovens, de até 35 anos, a taxa de sucesso pode chegar a 60%. É uma diferença significativa e aumenta muito as chances de mulheres mais velhas terem filhos.

A doação de óvulos é um procedimento rigoroso, que deve seguir as normas estabelecidas pelo CFM. A escolha da doadora é feita com base, principalmente, nas características físicas, que devem ser parecidas entre doadora e receptora.

No entanto, é importante dizer que esse procedimento é anônimo, portanto as duas mulheres não se conhecem. É o médico assistente que faz a escolha da doadora com base nesses critérios.

Os óvulos podem ser fecundados com os espermatozoides do companheiro da receptora ou também com gametas doados.

Doação de embriões

A doação de embriões é uma técnica em que um ou mais embriões já formados e congelados (para serem preservados) são transferidos para o útero de uma mulher com dificuldades de engravidar.

Assim como a ovodoação, a doação de embriões também tem regras específicas que devem ser respeitadas.

Desde 2010, o CFM limitou, de acordo com a idade da mulher, o número de embriões que pode ser transferido ao útero materno em uma técnica de reprodução assistida:

  1. a) mulheres até 35 anos: até 2 embriões;
  2. b) mulheres entre 36 e 39 anos: até 3 embriões;
  3. c) mulheres com 40 anos ou mais: até 4 embriões.

Isso reduz as chances de gestações gemelares, as quais aumentam os riscos tanto para a gestante como para o bebê.

A doação de embriões também pode ser utilizada por casais homoafetivos e pessoas solteiras.

Nos casos de casais homoafetivos femininos, uma das mulheres pode fornecer os óvulos para serem fecundados e a outra gerar o bebê. Esse tipo de gestação é denominado gestação compartilhada.

Doação de sêmen

Quando um casal não consegue engravidar devido a infertilidade masculina, pode-se recorrer à doação de sêmen, também regulamentada pelo CFM.

Os bancos de sêmen, diferentemente dos bancos de óvulos, já estão presentes no Brasil e podem ser utilizados por casais que sejam inférteis em virtude de fatores masculinos e também por casais homoafetivos femininos, que precisam dos gametas masculinos para fecundarem os óvulos.

Pela internet é possível visitar sites especializados em criopreservação de espermas, e ter acesso ao perfil dos doadores disponíveis no banco. No entanto, é importante destacar que o acesso é ao perfil com características físicas, não a seu nome ou a qualquer outra informação que seja possível a identificação o doador. A doação não pode ter fins comerciais e deve ser anônima.

Também é possível importar sêmen americano, mas é necessária a autorização da ANVISA. Esse procedimento cresceu 2600% de 2011 a 2016.

Conclusão

A doação de gametas e embriões é uma técnica fundamental para a reprodução humana assistida, pois na maioria dos casos ela aumenta as chances de gravidez.

O Fantástico buscou mostrar as inúmeras possibilidades que a medicina reprodutiva hoje pode oferecer a casais inférteis. Se você se encontra nessa situação, não hesite em procurar uma clínica de reprodução humana assistida. Suas chances de gravidez vão aumentar significativamente e você terá o acompanhamento necessário durante todo o procedimento.

Gostou das informações que trouxemos? Compartilhe nas redes sociais o texto para que outras pessoas possam ter também esse conhecimento.

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