Mês mundial da conscientização da infertilidade – Principais causas e tratamentos da infertilidade feminina

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Você sabia que junho é o mês mundial da conscientização da infertilidade?

Dar a luz é muitas vezes um sonho. Contudo, quando a linha solitária insiste em comparecer no teste de gravidez, muitos casais são levados a experimentar um gosto amargo de frustração. A infertilidade é definida pela incapacidade de concepção por parte de um casal dentro de um período de um ano de relações sexuais ausentes de métodos contraceptivos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), essa condição é conhecida por mais de 50 milhões de pessoas no mundo, e os fatores são divididos, em percentual, quase que igualmente entre os de origem masculina e feminina, podendo haver também combinações de ambos.

Nesse sentido, comparece a importância desse mês de junho, estabelecido pela OMS como uma forma de concentrar a conscientização sobre essa condição tantas vezes reversível, e orientar sobre as diversas causas e tratamentos cada vez mais disponíveis a partir dos avanços da ciência reprodutiva.

A idade é o principal fator de infertilidade feminina, pois a qualidade e a quantidade de óvulos começa decair a partir dos 35 anos. Para mulheres que não se sentem prontas para engravidar mas se aproximam dessa faixa, recomenda-se o congelamento de óvulos, que poderão ser utilizados até 10 anos depois sem os riscos de uma gravidez tardia.

Infecções ou obstruções nas tubas uterinas, locais de encontro do óvulo com o espermatozoide, também provocam infertilidade, mas podem ser revertidas cirurgicamente ou por meio de tratamento medicamentoso. Comuns também são as disfunções ovulatórias como a síndrome dos ovários policísticos, quando os ovários crescem de maneira anormal e acumulam cistos, o que afeta o ciclo menstrual. Muitas vezes, podem ser corrigidas com reposição hormonal. 

A endometriose é também muito associada à infertilidade feminina. Trata-se de uma outra desordem hormonal que acontece quando o endométrio, tecido que reveste o útero da mulher, cresce em um lugar diferente. Para os casos de endometriose leve, o tratamento mais adequado, depois de corrigida cirurgicamente a anatomia pélvica, é a inseminação artificial, quando o sêmen é implantado artificialmente na mulher para facilitar a fecundação. Nos casos de endometriose avançada, especialmente quando associada alterações nas tubas e a fatores masculinos, a solução mais indicada é a Fertilização In Vitro, quandos os óvulos da mulher e os espermatozoides do homem são colhidos clinicamente, e a fecundação se dá em laboratório. O embrião será então implantado no útero da paciente.

Assim, a despeito do dissabor colhido pelo acúmulo de tentativas naturais frustradas, esse é o momento de lembrar que o sonho do fruto amado não precisa ser desmanchado. Pelo contrário, os avanços da ciência reprodutiva vêm aumentando progressivamente, e métodos de reprodução assistida têm mostrado animadoras taxas de sucesso.

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