Você já deve ter ouvido falar muito sobre a relação entre obesidade e gravidez, mas nem sempre as informações são corretas. É importante sempre checar o que é mito e o que é verdade.
De fato, estar acima do peso é um fator de risco para o desenvolvimento de uma série de problemas de saúde, e emagrecer é uma recomendação médica para auxiliar no tratamento de várias dessas doenças. No entanto, será que a fertilidade feminina também é afetada pelo sobrepeso?
Vamos falar neste post sobre alguns dos mitos e verdades que envolvem o tema. Não deixe de ler!
Mito: É verdade que a obesidade interfere na fertilidade feminina, porque ocorre um desequilíbrio no ciclo hormonal. No entanto, mulheres obesas também conseguem engravidar, embora apresentem mais dificuldade para conseguir a concepção e mais riscos de desenvolver problemas durante a gestação.
A redução de peso, por si só, já pode ser suficiente para melhorar a fertilidade da mulher. Isso porque o excesso de gordura corporal aumenta a produção de estrogênio, o que leva a uma reação do organismo, que passa a controlar as funções reprodutivas e reduzir as chances de uma concepção.
Em todo caso, o acompanhamento médico é indicado para avaliar melhor o quadro e verificar se existem outras doenças associadas ao sobrepeso que estejam afetando as possibilidades de uma gravidez saudável.
Verdade: O sobrepeso provoca disfunções hormonais e altera o ciclo menstrual, prejudicando a ovulação. A gordura corporal em excesso faz com que o organismo produza mais estrogênio do que o normal, o que limita as chances de uma concepção.
Além do aumento de estrogênio, a obesidade está associada a outras alterações do metabolismo e dos sistemas endócrino e reprodutor, como: desregulação dos hormônios FSH e LH; resistência à insulina; aumento na produção de andrógenos (hormônios masculinos); modificação nos níveis de leptina e grelina. Todas essas disfunções no organismo podem levar à ausência de ovulação.
Verdade: Mulheres com sobrepeso podem apresentar deficiência em vitaminas e nutrientes essenciais para as funções reprodutivas e para a formação do feto, como ferro, ácido fólico e vitamina B12.
O estado nutricional é determinante para as mulheres que querem engravidar. A ingestão suficiente de vitaminas garante o equilíbrio do sistema endócrino, responsável pela produção de hormônios. A alimentação saudável também ajuda no controle glicêmico e da pressão arterial. Todos esses cuidados contribuem para a qualidade das células reprodutivas e para a normalização da ovulação.
Verdade: Essa doença pode afetar mulheres de todos os grupos. Entretanto, alguns estudos sugerem que a obesidade apresenta impacto na saúde reprodutiva da mulher, incluindo o desenvolvimento, ou agravamento, da síndrome dos ovários policísticos (SOP).
A SOP é uma disfunção que provoca o aumento na produção de hormônios masculinos. O excesso de testosterona no organismo feminino desequilibra os ciclos menstruais, prejudica a ovulação e dificulta a gravidez.
Diante de todos esses fatores, o ideal é que a tentante que está acima do peso consulte um médico e avalie a possibilidade de emagrecer antes de engravidar. Além da diminuição da fertilidade, a obesidade pode trazer sérios riscos obstétricos, como diabetes gestacional, pressão alta, pré-eclâmpsia, infecções de urina, macrossomia fetal e complicações no parto.
Portanto, se você se enquadra nessa condição, não deixe de fazer um acompanhamento e esclarecer todas as suas dúvidas com um especialista. Como você viu, a relação entre obesidade e gravidez apresenta muitos fatores que dificultam a gestação, além de aumentar as chances de que outros problemas se desenvolvam e coloquem em risco a saúde da mãe e do bebê.
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