Como você sabe, nós da Unifert, estamos sempre empenhados em trazer o máximo possível de informação para o seu dia a dia, tirando dúvidas frequentes e criando conteúdos que possam te ajudar durante a pesquisa sobre o processo de reprodução assistida. Por isso, frequentemente contamos com o auxílio dos nossos profissionais, para falar sobre temas que vocês enviam para nossas redes sociais.
A convidada de hoje é a Embriologista, Mariana De Nadai CRBIO 65170/02, que faz parte do nosso time e responde a pergunta: “Transferir embrião D3 ou Blasto? Em qual quantidade?”
Antes de tudo, é necessário entender como funcionam os dois procedimentos. O Embrião em D3, ou no dia 3, é um embrião que possui entre quatro e oito células de desenvolvimento. Já o embrião em blastocisto, é um embrião um pouco mais desenvolvido, que fica no laboratório entre o quinto e sétimo dia, já possui muito mais células e uma massa celular interna definida.
Sabendo disso, muitas dúvidas surgem a respeito de qual procedimento adotar. Além disso, na maioria das clínicas brasileiras é comum a utilização do blastocisto. Inicialmente, podemos crer que essa é uma decisão óbvia, afinal: se o embrião conseguiu chegar em blastocisto no laboratório, ele é um embrião mais forte? Não necessariamente! Afinal, se fosse assim, não precisaríamos fazer uma análise genética. Não é mesmo?
Sendo assim, não podemos dizer que o embrião que não chegou a fase de blastocisto no laboratório, não iria desenvolver no útero. Afinal, nós acreditamos que o útero ainda é a melhor incubadora possível.
Atualmente, muitos estudos apontam que a taxa de gravidez cumulativa nos dois procedimentos é a mesma, e que a utilização do D3 ainda consegue engravidar mais pacientes.
Em resumo, é importante conhecer quais as suas possibilidades, afinal, cada caso é um caso e cada paciente possui suas próprias especificações. Por isso, é fundamental realizar um acompanhamento com um profissional de confiança e permanecer sempre informada sobre as suas opções.
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