O que é criopreservação e como ela pode ser usada na reprodução assistida?

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Com as descobertas científicas e o apoio dos recursos tecnológicos, procedimentos que até bem pouco tempo eram considerados impossíveis estão se tornando mais frequentes e auxiliando no bem-estar geral da população.

Esse cenário também ocorre na medicina reprodutiva que, hoje em dia, conta com diversas técnicas para ajudar pessoas que querem ter filhos, mas não conseguem por algum motivo.

Dentre esses procedimentos, podemos destacar a criopreservação, que tem papel fundamental no mundo da reprodução assistida.

Quer saber mais sobre esse assunto? Então continue a leitura e conheça o que é a criopreservação, de que maneira é aplicada na reprodução assistida e como ela é realizada!

O que é criopreservação?

A criopreservação é um procedimento de congelamento de gametas e embriões que tem por objetivo mantê-los preservados para uso futuro. É uma segurança para aqueles que desejam postergar a gravidez e dessa forma manter a idade mais jovem dos gametas e/ou embriões.

Atualmente, a técnica de congelamento mais utilizada é a vitrificação, um processo ultrarrápido de resfriamento que utiliza soluções de crioprotetores para impedir a formação de cristais de gelo no interior das células durante o processo de redução da temperatura. O congelamento é feito em nitrogênio líquido a 196 °C abaixo de zero.

A criopreservação viabilizou a formação de bancos de gametas e embriões, que possibilitam uma ótima alternativa para o futuro de todos.

Criopreservação e reprodução assistida

Apesar de ter diferentes aplicações, a técnica da criopreservação é mais comum em clínicas de fertilização, já que pode ser utilizada para preservar gametas e embriões.

Ela é bastante procurada tanto por casais que não podem ter filhos de formas naturais e precisam se submeter ao procedimento de fertilização in vitro (FIV), como por pessoas — casadas ou não — que, no momento, não podem passar por um processo de gestação, tanto de modo natural quanto por reprodução assistida.

Um exemplo do seu uso são casos nos quais esses indivíduos têm câncer e vão passar por tratamento agressivo às células germinativas com risco de torná-los inférteis. Nesses casos, oferece-se ao casal a possibilidade de criopreservação dos gametas para a preservação da fertilidade.

Assim sendo, dependendo do material coletado, quando decidem ter um filho, podem fazê-lo por meio da FIV.

Além disso, é também procurada por homens com problemas como disfunção erétil ou por aqueles que vão se submeter à vasectomia. Outra indicação desse procedimento é para pessoas que, no momento, não querem ter filhos, mas não abrem mão de uma gestação futura.

Dessa maneira, as células de pessoas que deixaram o planejamento familiar para o futuro podem ficar armazenadas e ser utilizadas para gerar uma criança quando for mais oportuno.

O que pode ser congelado?

Agora que você já sabe como funciona a criopreservação e como ela se aplica na reprodução assistida, chegou a hora de entender melhor o que pode ser congelado pelo procedimento. Confira!

Embriões

Para o congelamento de embriões, é feita a estimulação ovariana por aproximadamente 12 dias e, em seguida, a fecundação com o espermatozoide. Após esse processo, o embrião em desenvolvimento pode ser congelado para ser usado posteriormente.

Sêmen

O congelamento de sêmen é indicado principalmente para pacientes com câncer, já que a terapia pode levar à diminuição ou à extinção da sua produção. Depois de congelado, o esperma pode ser usado com sucesso para a fecundação. Além disso, pode ser uma opção para aqueles que desejam realizar uma vasectomia, porém desejam ter um seguro de gametas criopreservados.

Óvulos

Assim como no congelamento de embriões, para a criopreservação dos óvulos exige-se previamente a estimulação ovariana. Os óvulos coletados são congelados para que as mulheres possam preservar sua fertilidade com uma taxa de sucesso de descongelamento dos óvulos de até 90%. Assim, os que sobreviverem ao processo, podem ser submetidos ao procedimento de FIV, e os embriões em desenvolvimento transferidos para o útero materno.

Então, entendeu agora por que a criopreservação pode ser uma ótima alternativa para pessoas que não podem ter filhos no momento, porém planejam fazê-lo no futuro? Se ficou interessado nesse processo, procure um profissional da área e converse sobre o assunto!

Você já conhecia esse procedimento? Ainda restam dúvidas sobre a criopreservação? Conte-nos nos comentários e compartilhe sua opinião!

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