A gravidez natural depende de uma série de processos que ocorrem no organismo da mulher durante o ciclo menstrual, como mudanças hormonais, crescimento folicular, ovulação, fecundação e implantação embrionária. Qualquer alteração em um desses fatores pode dificultar a ocorrência da gestação.
Algumas condições podem prejudicar a liberação do óvulo, como em mulheres com ovários policísticos, com idade avançada ou falência ovariana precoce. Nesses casos, pode ser necessária a realização da estimulação ovariana. Confira o artigo completo para saber mais sobre esse procedimento!
A liberação ovariana, ou ovulação, é uma das etapas do ciclo menstrual de uma mulher. O ciclo é controlado pelas mudanças dos níveis dos hormônios FSH, LH, progesterona e estrogênio, e acontece da seguinte forma:
Consiste na estimulação do ovário por meio do uso de medicamentos específicos. Esses medicamentos permitem que vários folículos cresçam e possam ter seus óvulos aproveitados, diferentemente do processo natural, no qual apenas um folículo se desenvolve a ponto de liberar um óvulo maduro.
Os medicamentos utilizados são hormônios semelhantes àqueles produzidos pelo organismo feminino em um ciclo natural, porém em doses maiores.
A estimulação ovariana é utilizada como método de reprodução humana, como primeira etapa de técnicas de reprodução assistida. O que muda de método para método é a posologia dos medicamentos e o número de folículos que amadurecem. Na relação sexual programada e na inseminação artificial, a dosagem da medicação é menor para que menos folículos liberem óvulos, enquanto na fertilização in vitro (FIV) o número é maior.
A estimulação ovariana permite que mais óvulos sejam liberados em um mesmo ciclo. Quando é utilizada isoladamente ou como primeira etapa da inseminação artificial, aumenta as chances de que algum óvulo seja fecundado pelos espermatozoides.
Quando é utilizada como primeira etapa da FIV, permite que mais embriões sejam formados em laboratório. Isso significa que o casal terá um número maior de tentativas para engravidar sem a necessidade de uma nova estimulação ovariana, caso não funcione com o primeiro embrião.
A mulher é acompanhada de perto pelo médico especialista durante todo o processo de estimulação ovariana. O procedimento dura entre 8 a 14 dias, de acordo com as especificidades de cada paciente.
Após a realização das medicações, a resposta ovariana e o desenvolvimento dos folículos são acompanhados por meio de ultrassonografias seriadas e de dosagens sanguíneas hormonais, se necessário. Embora alguns procedimentos de reprodução assistida, como a relação sexual programada, possam ser feitos com o ciclo natural, a estimulação ovariana tem papel fundamental para o aumento das chances de sucesso.
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