A fertilização in vitro (FIV) é uma técnica avançada de reprodução assistida feita com a fecundação do óvulo pelo espermatozoide em laboratório e posterior transferência do embrião ao útero feminino. Esse tratamento foi efetivamente realizado a primeira vez na década de 1970 e tornou-se muito popular por ser uma técnica avançada e com resultados satisfatórios para casais que sofriam com alguma dificuldade para ter filhos.
Por ser um tratamento muito procurado, é normal que casais se deparem com alguns mitos sobre a FIV. Para evitar que você tenha acesso a informações incorretas, neste artigo preparamos uma lista com as 5 principais inverdades contadas sobre o método. Confira!
Não. O Conselho Federal de Medicina, por meio da resolução CFM 2168/2017 veta técnicas que visem selecionar o sexo da criança (análise da presença ou ausência do cromossomo Y). Também é proibida a seleção de qualquer outra característica biológica do bebê, exceto para evitar doenças de origem hereditária ou ligadas ao sexo.
Esse é mais um mito sobre a FIV que surge porque algumas mulheres sentem que engordam ao passar pelo procedimento.
No entanto, o período pelo qual a mulher passa pela estimulação ovariana é de até 15 dias. Nesse tempo, o que ocorre é um inchaço em algumas partes do corpo proveniente da retenção de líquido causada pela produção de um maior número de óvulos.
O método de FIV pode ser feito em mulheres que estejam na idade fértil. No entanto, devido à tendência natural de, com o avanço da idade, a mulher produzir óvulos de menor qualidade, recomenda-se que não se aguarde muito para recorrer ao procedimento. Conforme os anos passam, as chances de eficácia vão reduzindo drasticamente.
No entanto, ainda existe a possibilidade de utilizar óvulos congelados previamente ou doados, mas há uma sugestão de limite de 50 anos de idade, de acordo com a resolução do CFM.
Não. Normalmente, a chance de ter gestações múltiplas varia de acordo com a quantidade de embriões transferidos ao útero. Quando transferimos um embrião, a chance de gestação múltipla é a mesma para a fertilização por vias normais: apenas caso ele se divida.
No entanto, nem sempre, ao transferir apenas um, o procedimento terá sucesso e, por isso, muitos médicos e pacientes optam por transferir dois, três ou quatro embriões, de acordo com as orientações previstas na resolução do CFM.
A quantidade, no entanto, varia de acordo com a idade da mulher:
Não. Ao ser transferido para o útero da mulher, o embrião é gestado da mesma forma que na fertilização natural. Ou seja, o bebê gerado pela FIV tem as mesmas condições de se desenvolver de maneira normal e saudável quanto qualquer outro, dependendo apenas das características genéticas herdadas dos pais e do estilo de vida da gestante.
A maior parte dos mitos sobre FIV surge devido à falta de informação a respeito desse procedimento. Caso queira saber mais sobre esse assunto, o ideal é sempre consultar um especialista para tirar as suas dúvidas.
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