Conhecer os hormônios femininos relacionados à gravidez é imprescindível para entender a fertilidade da mulher e identificar eventuais problemas, já que eles podem influenciar todo o processo.
As variações hormonais da mulher durante a gravidez estimulam alterações tanto físicas quanto emocionais, mas quais são os hormônios da gravidez?
No post de hoje, você conhecerá os hormônios e seu papel antes e durante a gravidez. Continue a leitura e confira!
Em geral, os hormônios femininos são responsáveis por estimular o crescimento dos folículos e atuar no rompimento e liberação dos óvulos, permitindo a fecundação. Além disso, durante a gravidez, eles também desempenham um papel importante, tanto sobre a mãe quanto sobre o feto.
Quando os níveis hormonais estão inadequados, eles podem causar uma dificuldade na concepção e, nesse caso, é necessário procurar um especialista em reprodução humana para maiores esclarecimentos. Veja alguns dos principais hormônios atuantes na gravidez!
Produzidos pela hipófise, esses hormônios estão presentes tanto no homem quanto na mulher. Na mulher, o hormônio folículo-estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH) são liberados durante o ciclo menstrual. Eles impulsionam o crescimento e o amadurecimento dos folículos ovarianos — uma pequena cápsula na qual o óvulo permanece antes da ovulação.
A gonadotrofina coriônica humana (hCG) é considerada um hormônio da gravidez por estar presente no organismo somente quando a mulher está grávida. É produzida pelo trofoblasto, estrutura que dará origem à placenta, e detectada nos testes de gravidez.
Em síntese, sua principal função é a de manter o corpo lúteo para que as taxas de progesterona e estrogênio não diminuam, assegurando a manutenção da gravidez (inibição da menstruação) e a ausência de nova ovulação.
Produzida pelo corpo lúteo durante o ciclo menstrual, a progesterona é encarregada de preparar o endométrio — tecido que reveste o útero — para receber o embrião fecundado.
No início da gravidez, os níveis de progesterona aumentam no organismo para garantir que a gestação se desenvolva normalmente. Ela é produzida pelo corpo lúteo até cerda de 10 semanas de gestação e após este período a placenta emerge como principal fonte de síntese de progesterona.
É responsável pelo desenvolvimento físico e características sexuais das mulheres, além de regularizar o ciclo menstrual e preparar o útero para a gravidez. O estrogênio se eleva à medida que ocorre o crescimento folicular, até que ocorra o pico de LH, que desencadeará a ovulação. Além disso, ele garante o espessamento endometrial, com nutriente e sangue; modifica o muco cervical para facilitar a chegada dos espermatozoides até o óvulo; e aumenta a libido da mulher.
Conhecida por estimular a produção de leite materno por meio da ação sobre a glândula mamária, a prolactina atua diretamente na gestação da mulher. Além disso, inibe a produção dos hormônios estrogênio e progesterona pelos ovários, o que explica o fato de a mulher não menstruar quando está amamentando.
Seu excesso no organismo pode afetar a fertilidade, causando irregularidades no ciclo menstrual, ausência de ovulação e o surgimento de traços androgênicos na mulher.
Aumento dos níveis de prolactina pode ser causado por uso de medicamentos (como antidepressivos), tumores no cérebro, hipotireoidismo, exercícios intensos, estresse e SOP.
Esse hormônio é o responsável por manter a libido e controlar o desejo sexual. Dias antes da ovulação, o nível da testosterona sobe, favorecendo as chances de gravidez.
Os tratamentos hormonais para engravidar devem ser acompanhados por um médico especialista em reprodução humana a fim de evitar efeitos secundários.
Em alguns casos, as mulheres devem fazer uso de medicamentos — reposição hormonal — que estimulem esses hormônios no organismo, sendo necessária a prescrição com dosagem correta.
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