O aborto espontâneo é a interrupção involuntária da gestação antes da 20ª semana, e pode ser causado por diferentes motivos. Na maioria das vezes, ocorre devido a alguma alteração genética do feto (que impede seu desenvolvimento saudável), sendo considerada uma ocorrência relativamente comum.
De qualquer maneira, seu acontecimento sempre envolve dor física e emocional, que podem ser ainda mais intensas quando há necessidade de realizar a retirada dos resíduos fetais. Nesses casos, a grande dúvida de algumas mulheres é se poderão engravidar após curetagem.
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A curetagem é o procedimento para retirada dos resíduos de um aborto incompleto, que inclui material fetal, placentário e endometrial. Ela é necessária quando há complicações que impedem que todo o conteúdo uterino seja expelido — condição que pode trazer riscos e causar infecção uterina.
Normalmente, a curetagem é realizada quando o aborto acontece em uma fase um pouco mais avançada da gravidez.
O procedimento de curetagem é realizado por um médico ginecologista no hospital, com a paciente sob anestesia. Pode ser anestesia geral, raquianestesia ou peridural, a depender do caso. Além disso, existem dois métodos de curetagem: a tradicional e a aspiração intrauterina.
Na tradicional, são utilizados instrumentos específicos para a dilatação da entrada do colo uterino (quando necessário), o que permitirá que o procedimento possa ser realizado dentro do útero. A curetagem é feita com uma cureta, um instrumento cirúrgico semelhante a uma colher e que é utilizado para a raspagem do conteúdo restante da gravidez interrompida.
O segundo tipo de curetagem é feito por aspiração intrauterina. Ela também, por vezes, requer a dilatação do colo uterino para a introdução de uma cânula ligada a um vácuo, que suga os restantes placentários, endometriais e fetais. As técnicas podem ser usadas de maneira combinada.
O tempo de recuperação do procedimento varia de acordo com o tempo de gravidez até o aborto. Quanto mais precoce o aborto, mais rápida será a recuperação. A paciente costuma ter alta no mesmo dia ou no dia seguinte, e as recomendações incluem abstinência sexual e contracepção por 3 meses.
É esperado que a mulher apresente sangramento uterino após o procedimento. A condição pode durar entre 7 a 12 dias. Nesse período, a observação deve ser mais apurada para identificar o aumento intenso do sangramento ou o aparecimento de sintomas (como febre), que podem indicar infecção uterina.
A possibilidade de engravidar após uma curetagem costuma ser a principal dúvida das mulheres. Atualmente, trata-se de um procedimento seguro e que não reduz as chances de gravidez posterior, a não ser que haja complicações durante a sua realização.
A maioria dos médicos especialistas orienta que uma nova gravidez só seja pensada cerca de 3 meses após o procedimento, a fim de garantir a recuperação completa do endométrio. Em alguns casos, o tempo indicado pode ser maior.
A realização de mais de uma curetagem pode estar relacionada com maior ocorrência de abortos posteriores, pois os múltiplos procedimentos podem contribuir para o surgimento de pequenas cicatrizes na parede uterina (sinéquia). Porém, de modo geral, não há problemas em engravidar após curetagem.
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