A fertilização in vitro (FIV) é uma técnica que surgiu nos anos 1970 com o objetivo de ajudar casais inférteis e também mulheres solteiras que desejam ser mães a alcançarem seu sonho. Na FIV, o óvulo é fecundado pelo espermatozoide em laboratório e, posteriormente, os embriões são transferidos ao útero para que tenha início a gestação.
Com grandes chances de sucesso, dependendo da idade da mulher, a FIV tem algumas particularidades que despertam questionamentos, como a maior chance de gestação múltipla.
Você sabe por que a FIV aumenta as chances de gerar mais de um bebê ao mesmo tempo? Leia este artigo até o final e descubra como esse processo ocorre e o que pode ser feito para evitar a gestação múltipla na FIV.
A gestação múltipla ocorre quando é gerado de mais de um bebê ao mesmo tempo dentro do útero. A gestação múltipla pode ser de gêmeos, trigêmeos, quadrigêmeos e assim por diante.
É importante destacar que existem dois tipos de gestação múltipla: a monozigótica, em que se desenvolvem dois bebês a partir do mesmo zigoto (é o caso dos gêmeos idênticos), e a gestação dizigótica, caracterizada pela gestação de dois ou mais bebês a partir de óvulos e espermatozoides diferentes. Nesse caso, os bebês são diferentes e não necessariamente têm o mesmo sexo.
A incidência de gravidez de 2 bebês ao mesmo tempo é relativamente rara. Quando falamos em 3, 4 ou mais bebês, a ocorrência é mais rara ainda. No entanto, existem condições que contribuem para que essa frequência seja maior:
Como vimos, a FIV pode aumentar a incidência da gestação múltipla. Uma das principais causas para esse fato é que um processo natural para aumentar o sucesso do procedimento é a transferência de mais de um embrião ao útero da mulher.
Dessa forma, como a quantidade de embriões transferidos para o corpo feminino é maior, aumentam as chances de que mais de um se desenvolva, resultando na gestação múltipla.
A notícia da gestação múltipla nem sempre é recebida com alegria pelo casal.
Primeiro porque ter mais de um bebê de uma só vez pode não estar no planejamento familiar dos pais.
Em segundo lugar, porque a gestação simultânea de duas ou mais crianças preocupa os médicos, pois pode trazer complicações tanto para a mãe, já que aumenta a chance de desenvolver pressão alta, diabetes gestacional ou outros problemas ligados à gestação, como também para os fetos, que correm o risco de nascer prematuros ou sem todas as estruturas corporais completamente formadas.
Por essa razão, o Conselho Federal de Medicina (CFM), que regulamenta a reprodução assistida, limita a quantidade de embriões que podem ser transferidos de acordo com a idade da mulher.
Assim, para mulheres com até 35 anos apenas 2 embriões podem ser transferidos; já para as mulheres que estão na faixa dos 36 aos 39 anos podem ser transferidos até 3; por fim, acima de 40 anos, a mulher pode receber até 4 por vez. Esse limite reduz a chance de gestações múltiplas.
Conseguiu entender a relação entre a FIV e a gestação múltipla? Caso você e seu parceiro ou parceira estejam considerando realizar a FIV, converse com um especialista em reprodução humana que possa dar a orientação correta quanto às chances de sucesso e os possíveis riscos.
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