Com a estabilidade financeira, muitos casais decidem ter seu primeiro filho e formar uma família. O casal deixa de usar métodos contraceptivos nas relações sexuais para que possam engravidar, mas após meses de tentativas, inúmeros testes de gravidez e ansiedade, a gravidez pode não acontecer.
Você se identifica com essa situação? A dificuldade para engravidar pode estar relacionada tanto aos níveis hormonais do homem como da mulher. Mas tenha calma, existem tratamentos de fertilidade específicos para cada caso. Neste artigo, vamos explicar cada um deles.
Os hormônios agem na regulação do corpo, seja na indução, seja na inibição de vias metabólicas. Eles são essenciais para o bom funcionamento do organismo e interferem diretamente no sistema reprodutivo e fertilidade masculina e feminina.
As disfunções hormonais podem levar a quadros de infertilidade, por isso existem os tratamentos de fertilidade que trabalham na dosagem adequada dos hormônios. É importante ressaltar que uma pessoa nunca deve se automedicar e o acompanhamento médico é essencial.
A ovulação ocorre uma vez ao mês, e é quando há a estimulação hormonal dos ovários, que liberam um óvulo para ser fecundado pelo espermatozoide. O FSH (hormônio folículo-estimulante) estimula o desenvolvimento dos folículos, sendo que cada um possui um óvulo.
Entretanto, após os 35 anos, os ovários tendem a responder menos aos estímulos hormonais, o que dificulta a gravidez pela menor quantidade e qualidade de óvulos disponíveis para fertilização. Nesses casos, são receitados medicamentos que estimulam a produção de FSH pela hipófise, como o citrato de clomifeno, a fim de aumentar o número de folículos dominantes e consequentemente o número de óvulos liberados.
Como todo medicamento, o clomifeno pode ter efeitos colaterais, como dor de cabeça, alterações do estado de ânimo, incômodos na região ventral, falta de ar e alterações visuais em casos mais extremos.
Outro exemplo de tratamento de fertilidade relacionado à ovulação é o uso da gonadotrofina quando o clomifeno não é suficiente. As doses de gonadotrofinas são injetáveis e comumente utilizadas em tratamentos como a fertilização in vitro (FIV), inseminação artificial (IA) e relação sexual programada. Alguns efeitos colaterais relacionados ao uso desse medicamento são inchaço abdominal, sensibilidade na mama, dor de cabeça e sensação de náusea.
É importante realizar exames para compreender a causa da infertilidade.
A avaliação da fertilidade masculina é feita, de modo geral, por meio do espermograma, que pode constatar anormalidades que podem causar infertilidade.
Enquanto a diminuição da fertilidade nas mulheres se relaciona, entre outras coisas, à idade, a baixa na fertilidade masculina pode ter relação com o estilo de vida e hábitos inadequados, como má alimentação, sedentarismo e estresse. Essas características levam a uma diminuição na produção de testosterona, hormônio que atua na produção de esperma.
O hormônio utilizado para balancear os níveis de testosterona masculinos é o hCG (gonadotrofina coriônica humana). O uso do hCG é feito por injeções na pele ou músculos e seu uso pode causar dor de cabeça, dor testicular, acne, retenção de líquidos, depressão, irritação e, em casos extremos, eventos tromboembólicos (formação de coágulo sanguíneo).
Além disso, algumas doenças podem causar infertilidade masculina. Uma das mais comuns é a varicocele, a dilatação anormal das veias na bolsa escrotal. As varicoceles comumente não apresentam sintomas, por isso a consulta a urologistas se faz tão necessária. Nesses casos, a correção de varicocele é o procedimento mais indicado.
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