A Inseminação Artificial (IA) ou Inseminação Intrauterina (IIU) é uma opção para casais que buscam um tratamento de menor custo e de baixa complexidade. Esse processo consiste em inserir o sêmen preparado, com ajuda de um especialista, na cavidade uterina da mulher, que também foi previamente preparada, para que ocorra a fecundação.
Cada caso deve ser analisado individualmente, com exames e acompanhamento médico, por isso é importante observar quais são os fatores da infertilidade. Mas de modo geral a Inseminação Artificial (IA) é indicada em casos de:
Após todos os exames e a decisão do melhor tratamento para o casal, a preparação se inicia com a estimulação ovariana com hormônio (FSH). Antes da aplicação do medicamento, a mulher deve estar com o peso correto, exames e vacinas em dia e sem consumir drogas (álcool, cigarro e outros). O médico especialista acompanha o processo de desenvolvimento dos folículos através de ultrassonografias. Assim que atingir o tamanho de 18mm, a paciente recebe medicação (hCG) para indução da ovulação.
O sêmen precisa ser coletado no dia da inseminação, que ocorrerá em até 36 horas após a mulher receber a medicação (hCG) para maturação e rompimento dos óvulos. É importante que o homem esteja em abstinência sexual por até cinco dias antes da coleta e evite calor excessivo na região genital, assim como não consumir álcool, cigarro ou outros tipos de drogas. Em laboratório, o embriologista faz a análise dos melhores espermatozoides. Com o corpo feminino preparado, o profissional insere na cavidade uterina, através de um cateter, apenas os espermatozoides previamente selecionados.
Após o procedimento, que pode levar até uma hora, apesar da mulher não precisar de nenhum cuidado especial, é indicado que ela permaneça deitada, para facilitar o encontro do espermatozoide com o óvulo. É necessário sempre a suplementação de ácido fólico, juntamente com uma dieta balanceada. Evitar longos períodos sentada ou de pé e não ter relações sexuais por 2 semanas.
Algumas complicações como sangramentos, devem ser comunicados imediatamente ao médico responsável. Também pode ocorrer aborto espontâneo, gravidez ectópica, gestação múltipla e SHO (Síndrome da Hiperestimulação do Ovário). Este último ocorre quando existe uma produção maior de estradiol, o que pode aumentar as chances de complicações na gravidez. Apesar de intercorrências serem incomuns depois da Inseminação Artificial (IA) é importante manter-se sempre atenta para, se necessário, traçar as estratégias de tratamento assim que surgir qualquer sintoma.
Em 14 dias, o teste poderá ser realizado, para constatação se o procedimento resultou na gravidez.
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